Publicações corporativas precisam ser tratadas como produtos que têm concorrência
Um erro comum de empresas que adotam revistas internas como um meio de comunicação com o funcionário é tratá-la como um boletim ou um comunicado. As revistas precisam de conteúdo diferente e atraente para os leitores, considerando que as publicações internas não são os únicos veículos de comunicação consumidos pelos funcionários.
A revista corporativa, quando chega a casa ou à mesa dos colaboradores, concorre com outras fontes de informação. Logo, toda forma de comunicação interna deve ser tão interessante, eficiente e atraente quanto qualquer outra oferecida na sociedade.
Textos e linguagem
O factual está sendo substituido por uma linguagem leve e reflexiva, nas revistas corporativas. Analogias, metáforas e contornos curiosos entram no lugar do lide, que na linguagem jornalística são as aberturas objetivas dos textos.
As novidades sobre a empresa e reportagens sobre temas diversos estão sendo acompanhadas por mais fotos e declarações de funcionários. “A ideia, é humanizar o conteúdo das revistas e organizar melhor as informações, para facilitar a leitura”, declara Othon Maia, gestor de comunicação interna da Fiat, ao falar sobre a reformulação da revista interna da montadora à Comunicação Empresarial, Aberje.
Maia ainda destaca a importância da pesquisa para fazer as reformulações. No caso da Fiat, foram analisados os retornos de um dignóstico de comunicação, das pesquisas de opinião da revista, além de benchmarking com publicações do mercado.
*Com informações da revista Comunicação Empresarial da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial