Segundo revista norte-americana, Dilma Rousseff é a terceira mulher mais influente no mundo e país é uma potência quando se trata de web
A revista Forbes, lançada no início de setembro nos EUA, que trouxe a presidente Dilma Rousseff na capa como a terceira mulher mais influente do mundo, apresentou com números bem apurados, o país como uma potência na web, mas problemático em alguns aspectos.
Confira alguns trechos da reportagem:
Internet móvel
São 200 milhões de brasileiros e 250 milhões de celulares. Ou seja, média de mais de um celular por habitante. O mercado mundial trabalha com a estimativa de o acesso à internet por dispositivos móveis ser maior do que o acesso por desktops já em 2014. Isso faz do Brasil um mercado promissor também para mobile. No entanto, o preço pago para conexão móvel é de US$ 0,48 por minuto por aqui. Em países desenvolvidos, é de apenas US$ 0,062 por minuto.
Presença digital
Compras online somam US$ 13 bilhões anualmente no Brasil. Esse número deve crescer. Afinal, só 40% da população está conectada. Em parte, esse percentual modesto se explica pelo preço salgado de acesso à internet: US$ 27 por mês, em média. Na China, não passa de US$ 10 mensais. Ainda assim, nossa presença na web é maciça. Nas redes sociais Facebook, Twitter e Tumblr, os brasileiros só são menos numerosos do que os americanos. Na web inteira, foram computados 82,4 milhões de internautas do País no primeiro trimestre de 2012. Três anos atrás, éramos 62,3 milhões.
Empreendedorismo
O brasileiro é empreendedor. A brasileira também. Metade das pessoas que abriram empresas no Brasil nos últimos três anos e meio são mulheres. Em São Paulo, 1,8 milhão de pessoas possuem seu próprio negócio. Chega a ser uma vitória diante de tantas dificuldades impostas por um sistema tributário altamente complexo e um nível de burocracia que torna os custos operacionais altíssimos. Abrir uma empresa no Brasil leva até 120 dias. Nos Estados Unidos, leva no máximo seis. Os encargos trabalhistas chegam a 70% do valor do salário pago ao funcionário. Ainda assim, o índice de desemprego hoje é de apenas 5,8%.
Educação
O País vive bom momento econômico há quase uma década. No entanto, o brasileiro não parece interessado em investir em educação. No ano passado, apenas 9 mil brasileiros estudaram nos Estados Unidos — não são computados cursos de idioma nessa soma. China e Índia, que também fazem parte do badalado BRIC, enviaram juntas 260 mil cidadãos para estudar em escolas americanas.
Infraestrutura
Copa do Mundo e Olimpíadas se aproximam, o que coloca o Brasil em evidência. É aí que entra um dado alarmante: só 14% de estradas brasileiras são asfaltadas, o que contribui para derrubar o dono da 6ª maior economia do mundo para a 104ª posição no ranking global de infraestrutura física.
*Com informações do texto “O que a Forbes disse sobre a web brasileira”, publicado em Tracto.