O foco deve estar na difusão de informações úteis, que garantam o entendimento da nova estratégia de negócio
No universo corporativo, um dos grandes desafios da comunicação é a fusão e incorporação de empresas, que integra as culturas organizacionais e funde ideias e perspectivas.
Mesmo que haja planejamento e outros instrumentos preditivos, o processo fica imprevisível e é a comunicação que ajuda na disseminação de uma nova cultura e na divulgação de diretrizes, além de mobilizar e engajar todos os envolvidos.
As fusões e aquisições podem gerar comportamentos imprevisíveis dos colaboradores – angústias, medos e entendimentos distorcidos. Nesse contexto, o papel das lideranças é fundamental. Os gestores são os porta-vozes da mudança e devem transmitir todas as informações necessárias aos envolvidos.
Os profissionais de comunicação devem ficar atentos a todas as necessidades do processo de mudança e integração, deixando claro o papel de cada veículo a ser usado e sua forma de funcionamento e divulgação. O foco é a difusão de informações relevantes e úteis para todos, de forma transparente e objetiva. É o que garante o sucesso do entendimento da nova estratégia.
É importante lembrar que processo de integração algum se sustenta sem a participação efetiva das pessoas. Por isso, os comunicadores devem encontrar a dose certa na emissão de mensagens e as estratégias devem ser certeiras.
Todos os significados – aparentes, ocultos, subliminares – contidos nas mensagens que são passadas para a construção de um processo de comunicação têm que ser levados em conta para perceber a verdadeira essência que precisa ser comunicada. Assim, é possível contribuir de forma mais efetiva para a construção de uma nova cultura organizacional, que será elemento primordial na formação da identidade da nova organização. Trabalhar muito além do briefing é um diferencial estratégico.
*Adaptação do texto de Carlos Parente, publicado em Nós da Comunicação.