Branding e naming são estratégias importantes no processo de criação e desenvolvimento das marcas
Na era digital, em que o consumo de informação se acelera e as marcas têm que criar vínculos ainda mais fortes com seus consumidores, há um “excesso” de ações mercadológicas, e campanhas que, muitas vezes, forçam a barra. Mas o que faz, efetivamente, uma marca atingir o sucesso? Como um nome e um logotipo podem traduzir e incentivar o consumo?
É aí que entra o branding: gestão de marcas, e o naming: desenvolvimento do nome das marcas.
Imaginação e Conceito
Na hora de criar uma marca, o binômio imaginação e conceito tem que ser colocado em prática. É preciso levar em conta três grandes fatores na criação de um nome: imaginação, inspiração e inteligência.
A imaginação parte dos valores, dos diferenciais e da estratégia que a empresa possui, e que diferenciam a experiência que se quer traduzir com a marca. A inspiração é o “pensar fora da caixa” atrás de algo inovador. A inteligência é considerar que a marca pode tornar-se um sucesso e por isso precisa se comunicar com públicos diversos.
Naming – parte crítica do ciclo de gestão de uma marca
Todos querem que as marcas tenham nomes sugestivos, agradáveis e sonoros. Há uma linha que defende que os nomes devem ser curtos, de fácil pronúncia e memorização. Por outro lado, há quem diga que a combinação de letras é que vale, por denotar criatividade, mesmo que a pronúncia seja difícil. Mas qual a melhor opção, afinal?
Segundo especialista, o ideal é o que melhor reflete aquilo que a empresa é ou quer ser. Não importa se o nome é grande, pequeno ou se é uma combinação nova de letras. O que importa é transmitir “de cara” o posicionamento da marca e diferenciá-la de seus concorrentes e principalmente, conectar-se com os públicos.
Um nome não é necessariamente estático, imutável
A relação com as marcas faz com que os consumidores criem apelidos para elas, como por exemplo, Coca ou Coke, para designar a Coca-Cola. E isso pode ser muito positivo, porque indica que a marca já faz parte da vida das pessoas e está presente em seu dia a dia.
Marca como verbete de dicionário
Quando a marca se torna um verbete de dicionário é a maior prova de que os consumidores a amam. Virar sinônimo de categoria, como gilete, cotonete, maisena, Bombril, xerox, durex, walkman e iPad representa muito, pois equivale a levantar uma barreira de entrada enorme para qualquer concorrente. Mas pode ser um perigo porque leva à acomodação da marca.
*Com informações do texto “Os atributos das marcas de sucesso”, de Mariela Castro, publicado no site da revista Exame.