A comunicação corporativa deixou de ser necessária e tornou-se estratégica para a construção da marca e reputação. Hoje, mais do que atrair clientes, fornecer serviços de excelência, produzir bons produtos e vender, a empresa tem o desafio de conquistar a confiança da sociedade e, para isso, é preciso entender que ela tem um papel social e como tal, deve responder a esses anseios.
A primeira pergunta que um cliente nos faz é: qual a forma mais indicada de se iniciar um planejamento de comunicação corporativa? Recomendamos a auditoria de imagem/opinião, que utiliza técnicas de pesquisa para definir públicos, levantar informações, expectativas e opiniões de forma específica e espontânea.
Com os dados obtidos construímos um diagnóstico e, a partir dele, analisando o propósito da empresa, conseguimos definir prioridades, além de traçar uma linha de trabalho embasada por informações seguras. Desta forma as ações de relacionamento propostas vão ao encontro das necessidades de seus diversos públicos e têm um fim específico, que pode ser mensurado, ou seja, com os desafios definidos pode-se estabelecer indicadores que vão determinar a performance esperada para cada investimento.
A análise dos dados obtidos com o diagnóstico orienta as ações de relacionamento e seus respectivos públicos. Com todos envolvidos no processo de comunicação, com certeza a empresa responderá de forma mais eficiente às crescentes e urgentes demandas desta área.
No mundo conectado as corporações têm que estar preparadas para encantar o cliente, proporcionar experiências positivas e também saber agir em uma situação de crise. Uma comunicação estruturada não exime as empresas de contratempos, mas as prepara para encará-los de forma organizada e com transparência.
O engajamento é muito maior em uma equipe que conhece o propósito da empresa, seus valores e como ela os comunica. Afinal, o principal formador de opinião em uma corporação é seu público interno. Com o diagnóstico em mãos, chegamos à segunda pergunta: por onde começamos? Normalmente recomendamos primeiro arrumar a casa e só depois, partimos para os demais públicos.
Com a casa organizada, podemos alçar voos mais altos e atingir outras pessoas, alicerçados pela cultura já construída na relação com o público interno. Afinal, já não seremos somente uns, mas todos acreditando no poder da comunicação.
Por Márcia Felício